De livros esquecidos, mal lembrados ou ignorados.

>> segunda-feira, 17 de agosto de 2009


ON THE BEACH é um romane post. apocalíptico do fim do mundo do auutor anglo-australiano Nevil Shute Foi publicado em 1957.
A história passa-se naquilo que era então o próximmo futuro (1963) depois de um conflito que devastara o hemisfério septentorial aproximadamente um ano depois de uma 3ª guerra mundial, que poluira a atmosfera com depositos nucleares. Correntes aereas estão gradualmente levando o ‘fallout’ em direcção aos países do hemisfério Sul.
Na Australia são detectados misteriosos e incompreensiveis sinais de Morse oriundos dos Estados Unidos. Na esperança de que ali exista alguma vida, o Scorpion, um submarino nuclear americano, sob o comendo de um comandante australiano, navegará para o Norte para averiguar o que se passa e se possível contactar o sobrevivente que está a enviar os sinais.
Entretanto o governo australiano toma as necessaries medidas, fornecendo aos habitantes pirulas letais com que possam. querendo, encurtar as vidas, evitando o sofrimento dos efeitos da radiação. O misterioso sinal detectado prova ser uma garrafa de Coca Cola encostada a uma janela, cuja portada bate ocasionalmente contra uma tecla telegráfica………..
Na Australia os habitants fazem o possível por prosseguir a vida normal antes de sucumbirem a radiation poisoning.
( estraído de Wikipedia)
A acção da história situa.se em Melbourne.

“There’s radio transmission still coming from Seattle. It doesn’t make any sense just now and the kind of jumble of dots and dashes. Sometimes a fortnight goes by and then it comes again. It could be somebody is alive up there and doesn’t know how to handle the set. There’s a lot of funny things up in the Northern Hemisphere that someone ought to go and see.”
“Could anybody be alive up there?”
“I wouldn’t think so.....

****************

............ “Is it true that Cairns is out, Wright?”
“I think so. Cairns and Darwin.
“And they can’t do anything about it?
“Not a thing. It’s just too big a matter for mankind to tackle. We’ve just have to take it.”
“I won’t take it”, she said vehemently. “It’s not fair. Nobody in the Southern Hemisphere ever dropped a bomb..... It’s beastly unfair”.
“It’s that alright, he said, but that’s what it is”
There was a pause and then she said angrily “It’s not that I’m afraid of dying, Dwight. We’ve all got to do that sometime. It’s all the things I’m going to have to miss.....* She turned to him in the starlight
“I’m never going to get outside Australia. All my life I’ve wanted to see de rue de Rivoli. I suppose it’s the romantic notion...”

**************
“Has anybody been into the radioactive zone, Dwight?”
“The Swordfish –that’s our sistership – she made a cruise up to the North Atlantic............”
“How far did she get?”
“She got all over, I believe”, he said. “She did the eastern States from Florida to Maine and went right into New York harbor, right up the Hudson till she tangled with the wreck of the George Washington Bridge, She went to New London and to Halifax and to St. John, and then she crossed the Atlantic and went up the English Channel and into the London River, but she couldn’t get far up there. Then she took a look at Brest and Lisbon....”

*****************
“You’ve got some stuff for it, haven’t you?”
“Not to cure it, I’m afraid”.
“I don’t mean that. To end it.”
“We can’t release that yet, Commander. About a week before it reaches any district details will be given on the wireless. After that we may distribute it to those who ask for it.” He paused. “There must be terrible complications over the religious side,” he said, “I suppose it’s a matter for the individual”.

****************

Minha tradução

--Há uma transmissão de rádio que ainda vem de Seattle. Não faz sentido aquilo agora, nem aquela espécie de mistura de pontos e traços. Ás vezes passam-se duas semanas sem um sinal. Depois recomeça. Pode ser que haja por lá alguém vivo, e que não sabe como usar o aparelho. Há uma quantidade de coisas estranhas no hemisfério Norte, que se deviam ir ver.
--Pode alguém estar vivo?
--Não me parece...

*************
–É verdade que Cairns não responde, Dwight?
--Parece que sim. Cairns e Darwin.
--E não se pode fazer nada?
--Nada. É matéria demasiado grande para nós. Temos que a aceitar.
--Eu não o vou aceitar, disse ela, impetuosamente. –Não é justo. Ninguém no hemisfério Sul alguma vez deitou uma bomba.........É horrivelmente injusto.
--É-o sem duvida--, disse ele, --mas é assim que é.
Uma pausa.
--Não é que eu tenha medo de morrer, Dwight, disse ela numa furia. –Um dia todos nós teremos que nos ir. São todas aquelas coisas que eu vou perder.............
Virou-se para ele ao luar
--Nunca irei sair da Austrália. Toda a minha vida ambicionei ver um dia a rue de Rivoli. Suponho que é a noção romântica..

**************
--Já alguém esteve na zona radioactiva, Dwight?......
--O ‘Swordfish’ –o nosso navio irmão – cruzou no Atlântico......
--Até onde chegou?
--Creio que a toda a parte, disse ele. --Fez os Estados de leste, da Florida até ao Maine, foi mesmo até ao porto de Nova York, e o Hudson acima até à ruína da ponte George Washington. Foi a Nova Londres, a Halifax, a St. John. Depois atravessou o Atlântico, subiu o Canal da Mancha, entrou no Tamisa. Mas não pode seguir muito acima. Deitou um olhar a Brest a Lisboa........”

****************

--Vocês têm alguma coisa para isso, não têm?
-- Não para curar, infelizmente.
--Não era isso que eu queria dizer. Para acabar.
--Por enquanto não o podemos fornecer, Comandante, Uma semana antes de um distrito ser atingido, dar-se-ão instruções pela rádio. Depois distribuíremos aquilo a quem o pedir.
Fez uma pausa.
--Deve haver terríveis complicações do lado religioso--, disse. --Suponho que será sempre uma decisão indivídual.

4 comentários:

real republica 21 de agosto de 2009 às 11:44  

"águas das fontes calai
óh ribeiras chorai
que eu nãovolto a cantar"

Theresa Castello Branco 22 de agosto de 2009 às 09:59  

Vejo que não foi em vão que relembrei este livro. Pode-me dizer de quem são as linhas que cita. Obrigada Theresa

Daniel Abrunheiro 23 de agosto de 2009 às 22:51  

São de José Afonso (Balada do Outono), T.

Theresa Castello Branco 24 de agosto de 2009 às 09:36  

Obrigada. Daniel

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Libri.librorum pretende ser um blogue de leitura e de escrita, de leitores e escritores. Um blogue de temas literários, não de crítica literaria. De uma leitora e escritora

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